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A obra filosófica de Tomás de Aquino é extensa e bastante diversa. Seus comentários, especialmente os referentes à obra de Aristóteles, têm como base uma metodologia original, crítica e elucidativa, tão potente que os fizeram sobreviver ao período da Escolástica e ao Renascimento e perdurar até os dias de hoje.
Neste volume, além da tradução do texto de Aristóteles, o leitor encontra o Comentário de Tomás ao Sobre a alma de Aristóteles. Nele, verá que o filósofo estagirita desenvolve sua argumentação de modo bastante didático, e Tomás assim o segue no seu comentário. No livro I, acompanhamos as considerações sobre a investigação da alma, depois Aristóteles expõe outras posições e começa a estabelecer a sua própria sobre o objeto em análise. No livro II, ele expõe sua definição sobre a alma e começa a tratar das suas potências, iniciando pelas mais básicas, as vegetativas, até as sensitivas. No livro III, passa a tratar propriamente dos sentidos internos, para depois ir ao intelecto e à vontade, próprios da alma humana, e estabelece algumas considerações pontuais sobre os apetites e a potência locomotora.
Editora: Vide Editorial
Dimensões: 16.00 x 23.00 cm
Páginas: 496
Encadernação: Brochura
Edição: 1
Idioma: Português
Nascido em uma família de nobres, Tomás de Aquino fez os primeiros estudos no castelo de Monte Cassino. Em Nápoles, para onde foi em 1239, estudou artes liberais, ingressando, em seguida, na Ordem dos Dominicanos, em 1244. De Nápoles, a caminho de Paris, em companhia do Geral da ordem, foi seqüestrado por seus irmãos, inconformados com seu ingresso no convento. No ano seguinte, fiel à sua vocação religiosa, viajou a Paris, onde se tornou discípulo de Alberto Magno, acompanhando-o a Colônia. Em 1252, voltou a Paris, onde se formou em teologia e lecionou durante três anos. Depois de voltar à Itália, foi nomeado professor na cúria pontifical de Roma. Ensina, durante anos, em várias cidades italianas. Uma década depois, retorna a Paris, onde leciona até 1273. A seguir, parte para Nápoles, onde reestrutura o ensino superior. Em 1274, convocado pelo papa Gregório 10º, viaja para participar do Concílio de Lyon. Adoece, contudo, durante a viagem, vindo a falecer no mosteiro cisterciense de Fossanova, aos 49 anos de idade. Chamado de Doutor Angélico e de Príncipe da Escolástica, Tomás de Aquino foi canonizado em 1323 e proclamado doutor da Igreja Católica em 1567.